PESQUISAR ESTE BLOG

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Doenças virais associadas ao sistema digestório

Caxumba – Parotidite infecciosa

A parotidite infecciosa, também conhecida como papeira, tem como agente etiológico um vírus do gênero Paramyxovirus, o qual infecta, geralmente, as parótidas e, às vezes, as glândulas sublinguais e submandibulares, provocando edemas em um ou em ambos os lados da porção superior do pescoço, sintomas acompanhados de febre e dor ao deglutir alimentos.

Nos homens adultos, há risco de o vírus se instalar nos testículos, podendo ocorrer orquiepididimite, provocando esterilidade.

Nas mulheres, pode, raramente, provocar ooforite (inflamação dos ovários). A transmissão do vírus ocorre por via aérea, por meio da disseminação de gotículas ou por contato direto com pessoas infectadas.

As medidas profiláticas incluem, além das ações de educação em saúde, a vacina tríplice viral aos 12 meses de idade, com uma dose adicional entre 4 e 6 anos.

Hepatite viral 

A hepatite é uma inflamação do fígado provocada por, pelo menos, cinco vírus diferentes: vírus da hepatite A (HAV), vírus da hepatite B (HBV), vírus da hepatite C (HCV), vírus da hepatite D ou delta (HDV) e vírus da hepatite E (HEV). 
O HAV é transmitido por via fecal-oral, por meio de água e alimentos contaminados, de pessoa a pessoa e por contato com objetos. O HBV pode ser transmitido por via sexual, transfusões de sangue e por meio de procedimentos médicos. O HCV é transmitido por via parenteral, ao passo que o HDV é transmitido por via sexual, pele e mucosas, transfusões sanguíneas e por procedimentos médicos e odontológicos. Já o HEV é transmitido por via fecal-oral, principalmente pela água e alimentos contaminados por dejetos humanos e de animais. 

Os sintomas são semelhantes: icterícia, anorexia, diarreia, desconforto abdominal, febre, vômitos, entre outros. As medidas profiláticas variam de acordo com o tipo de infecção; a vacina de vírus inativado contra a hepatite A está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), integrantes do SUS, assim como a vacina contra a hepatite B. No caso da hepatite C, não há vacina, sendo recomendadas aos portadores crônicos de HCV as vacinas contra as hepatites A e B. A vacina contra a hepatite B é uma forma de reduzir a prevalência da hepatite D, e, no caso da hepatite E, utilizam-se as mesmas medidas para se evitar a hepatite A.

Fonte: UOL.

Nenhum comentário:

Postar um comentário