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sábado, 13 de maio de 2023

Marie Curie (1867-1934)

Marie Curie (1867-1934) foi uma cientista polonesa naturalizada francesa que contribuiu nos estudos da radioatividade e a primeira mulher a receber um Prêmio Nobel.

Descobriu também os elementos rádio e polônio, dando a este um nome em homenagem ao país onde nasceu.
Biografia

Maria Salomea Skłodowska nasceu na Varsóvia (Polônia) no dia 7 de novembro de 1867 e era a filha caçula de cinco irmãos. Sua infância foi difícil, pois ficou órfã de mãe quando tinha apenas 10 anos.

Naquela época, a Polônia fazia parte do Império Russo e sua família havia perdido alguns bens a fim de apoiar a luta pela independência polonesa.



Marie Curie

Teve dificuldades para estudar. Isso porque, além de as mulheres não serem admitidas nas universidades, na Polônia, Marie Curie passava por grandes dificuldades financeiras.

Mas, influenciada por seu pai, que era professor de física e de matemática, seguiu seus estudos. Primeiramente numa universidade clandestina na Polônia, depois continuou também de forma autônoma.

Mais tarde, iria para a França, com o intuito de entrar na Universidade de Paris onde graduou-se em física e matemática. Para custear seus estudos trabalhava como governanta e professora.

Quando se graduou, para prosseguir suas investigações, a cientista precisava de um laboratório e um amigo, em 1894, a apresenta a Pierre Curie, físico renomado. Os dois acabariam partilhando sua vida e o amor pela ciência.

Prêmio Nobel

Em 1903 recebe o Prêmio Nobel de Física com seu marido e com Henri Becquerel em virtude das descobertas obtidas no campo das radiações. Nesse mesmo ano, doutora-se em ciências.

Em 1906 seu marido morre e ela ocupa o seu lugar lecionando Física Geral na prestigiada Universidade da Sorbonne, a primeira mulher a fazê-lo.

Em 1911 recebeu o Prêmio Nobel da Química por ter descoberto novos elementos químicos, o rádio e o polônio.

Funda o Instituto Curie, em Paris, em 1914. Esse instituto visa investigar as aplicações médicas do rádio em doentes oncológicos.

Na Primeira Guerra Mundial, criou unidades móveis de radiografia para serem utilizadas entre os soldados feridos. Com sua filha Irène ia aos hospitais convencer aos médicos a utilizarem o seu invento para salvar vidas dos combatentes.

Últimos Anos

Vítima de leucemia, que adquiriu em decorrência da exposição à radioatividade, morre com 66 anos no dia 4 de julho de 1934, em Passy (comuna francesa).

Um ano após seu falecimento, em 1935 foi a vez de uma de suas filhas, Irène Joliet-Curie, ser premiada com o Nobel da Química pela descoberta da radioatividade artificial. O prêmio foi dividido com seu marido Frédéric Joliet.

Seus restos mortais estão depositados no Panteão de Paris, sendo mais uma vez a primeira mulher a receber essa homenagem.

Ao longo da sua vida, madame Curie escreveu sobre a radioatividade e seu livro Radioactivité, publicado postumamente, é um instrumento importante no estudo desta matéria.


Educação

Menos conhecida em sua biografia é a contribuição de Marie Curie para o ensino da ciência. Ela fora professora dando aulas particulares em famílias ricas na Polônia e na França, lecionou no nível secundário.

Para Marie, a educação tinha de ser envolvente. Isso somente seria possível mediante proposta de experiências e contato com as coisas, em vez de apenas conhecimento teórico.

Junto com outros cientistas, tinha um projeto "cooperativa de ensino" que tinha como objetivo ensinar ciência aos filhos para além da teoria, através da realização de experiências.

Graças às anotações de uma de suas alunas, Isabelle Chavannes, ficamos sabendo como era o método que Marie Curie aplicava nas suas aulas.

Assim, através de experiências orientadas pelos professores, as crianças eram levadas a descobrir sobre pressão atmosférica, o caminho da água até a torneira, etc.
Frases"Na vida, não existe nada a temer, mas a entender."
"Seja menos curioso sobre as pessoas e mais curioso sobre as ideias."
"A vida não é fácil para nenhum de nós. Temos que ter persistência e, acima de tudo, confiança em nós mesmos."
"Não podemos esperar construir um mundo melhor sem melhorar os indivíduos."
"Estou entre aqueles que acham que a ciência tem uma grande beleza."

Fonte: Toda Matéria.

Harold Urey (1893-1981)

Harold Clayton Urey (Walkerton, 29 de abril de 1893 — La Jolla, 5 de janeiro de 1981) foi um químico estadunidense.

Estudou na Universidade de Montana, onde graduou-se em 1917, começando a trabalhar com a química Barrett de Filadélfia, Pensilvânia. Durante a Primeira Guerra Mundial se dedicou à investigação, continuando seus estudos na Universidade de Califórnia, onde se doutorou em 1923, estudando física atômica com Niels Bohr na Universidade de Copenhaga (1923 - 1924).




Desde 1919 e até 1957 exerceu o magistério, sucessivamente na Universidade de Montana, Universidade Johns Hopkins (1924-1929) e Universidade de Columbia (1934-1945), assim como na Universidade de Chicago, onde foi professor de química do Instituto de Estudos Nucleares, e Universidade de Oxford. Em 1958 foi professor na Universidade de Califórnia, UCSD, em San Diego.

Seus trabalhos enfocaram inicialmente no isolamento de isótopos pesados de hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, carbono e enxofre, sendo laureado com o Nobel de Química de 1934, pela obtenção do deutério (hidrogênio pesado) e pelo isolamento da água pesada (óxido de deutério, D₂O).

Durante a Segunda Guerra Mundial, dirigiu na Universidade de Columbia, o grupo de investigação sobre métodos de separação dos isótopos do urânio, U-235 do U-238, e a produção de água pesada. Contribuiu, além disso, no desenvolvimento da bomba de hidrogênio. Finalizadas as pesquisas, desenvolveu uma grande atividade entre os cientistas atômicos que solicitavam um controle internacional do uso da energia atômica.

Se dedicou também a realizar pesquisas sobre geofísica, ao estudo da origem do Sistema solar e sobre paleontologia.

Nos anos finais de sua vida, Urey contribuiu para o desenvolvimento da cosmoquímica e é-lhe atribuído a criação do termo. O seu trabalho sobre o oxigénio 18 levou-o a desenvolver teorias sobre abundância dos produtos químicos na Terra e a sua abundância e evolução nos astros. Este foi um trabalho pioneiro na investigação paleoclimática. Sumarizou o seu trabalho no livro Os planetas: sua origem e desenvolvimento (1952). Urey especulava que, nos primórdios da Terra, a atmosfera seria provavelmente composta de amónia, metano e hidrogénio; um dos seus alunos de Chicago, Stanley L. Miller, demonstrou que, se uma mistura desses gases fosse exposta a radiação ultravioleta e água, poderia interagir para produzir aminoácidos, chamados vulgarmente de "bases da construção da vida".

Em colaboração com o físico estadunidense Arthur Edward Ruark, escreveu Átomos, moléculas e quantas (1930).

Stanley Miller (1930-2007)

Stanley Lloyd Miller nasceu na Califórnia, dia sete de março de 1930. Formado em Química pela Universidade de Califórnia, em Berkley, fez doutorado na Universidade de Chicago, orientado por Harold C. Urey - vencedor do Prêmio Nobel de Química em 1934, por suas pesquisas com isótopos.

Miller é conhecido por ser a primeira pessoa que testou a hipótese gradual dos sistemas químicos, em 1953, aos 23 anos de idade. Tendo como tema de sua tese de doutorado as condições da Terra primitiva antes do surgimento da vida (Terra pré-biótica); Miller, com o auxílio de Urey, construiu um dispositivo no qual foram introduzidos os possíveis componentes da Terra primitiva, sendo estes submetidos ao calor, resfriamento e descargas elétricas. Nestas condições, foram formadas mais de uma dúzia de substâncias orgânicas relativamente complexas, incluindo aminoácidos, em aproximadamente uma semana depois.



Publicados neste mesmo ano na revista Science, os resultados deste experimento estimularam o interesse de uma gama de outros cientistas em relação a esta temática. Em razão deste feito, Miller passou a ser reconhecido no meio científico como o pai da química da origem da vida.

Alguns anos mais tarde, este cientista se instalou na Universidade da Califórnia, em San Diego, pesquisando a mesma temática, e também aspectos relacionados à síntese de nucleotídeos.

Em virtude de uma série de derrames que começou a sofrer, a partir de 1999, se aposentou, e passou a viver em uma casa de repouso próxima a San Diego.

Faleceu em vinte de maio de 2007, de parada cardíaca, sem deixar esposa ou filhos.

Curiosidade:

Nem todos sabem, mas Miller desenvolveu um segundo experimento, na década de 70, no qual encheu frascos com soluções aquosas de cianeto de amônia, e os deixou em banhos de gelo seco por vinte e cinco anos. Teve como resultado uma substância amarelada rica em aminoácidos e bases nitrogenadas constituintes do RNA."

Fonte: Brasil Escola.

Louis Pasteur (1822-1895)

Químico e biólogo francês nascido em Dôle, Jura, na parte leste do país, em 1822, inventor do processo de pasteurização e célebre por suas pesquisas sobre doenças infecciosas, meios de contágio, prevenção e controle. Filho de um curtidor, estudou química em Sorbonne, onde se dedicou ao estudo da estrutura dos cristais e seus efeitos ópticos. Obteve o título de Mestre em Ciências École Normale Supérieure, Paris (1846), onde se tornou doutor em física e química (1847), lançando uma tese sobre cristalografia, onde associou a cristalografia, a química e a óptica e estabeleceu o paralelismo entre a forma exterior de um cristal, sua constituição molecular e sua ação sobre a luz polarizada, trabalho este que se tornaria à base da estéreo química. Depois de conquistar uma cátedra de Química em Estrasburgo (1854), tornou-se professor dessa matéria (1854) na recém-fundada Faculdade de Ciência da Universidade de Lille/França . Explicou a isomeria dos ácidos tartáricos (1860) e, ao estudar o problema do azedamento com os produtos da indústria cervejeira e de vinhos de Lille, descobriu que o vinho se transforma em vinagre sob a ação do fermento Mycoderma aceti, descobrindo, assim, que a putrefação e a fermentação eram causadas por microorganismos já presentes no líquido, confirmando os resultados de Cagniard e de Schwann, e estendeu suas conclusões ao azedamento do leite, à doença do bicho da seda e a raiva dos animais.


Desenvolveu, então, experiências e conseguiu eliminar os microorganismos, sem alterar as propriedades dos produtos, submetendo o vinho à alta temperatura por um tempo limitado (de 15 a 30 minutos, dependendo da temperatura), inventando, assim, a pasteurização, nome do processo de esterilização de líquidos. Esse processo e os estudos de Pasteur sobre germes (1862) e doenças infecciosas proporcionaram grande avanço à microbiologia e à assepsia cirúrgica e industrial. Realizou uma série de experiências com os frascos tipo pescoço de cisne (1864) demonstrando que não existe no ar ou nos alimentos qualquer princípio ativo capaz de gerar vida espontaneamente, abrindo caminho para a biogênese, segundo a qual a vida se origina de outro ser vivo preexistente.

Voltou-se, então para o estudo das moléstias contagiosas (1865), também causadas pela ação de microrganismos. Descobriu os agentes da pebrina, doença do bicho-da-seda que causava grandes prejuízos aos sericicultores franceses, e do carbúnculo hemático, doença infecciosa do gado e transmissível ao homem, contra a qual obteve imunidade mediante a inoculação de microrganismos com virulência atenuada. Identificou a bactéria estafilococo como causadora da osteomielite e dos furúnculos, e a estreptococo, da infecção puerperal.
Desenvolveu a vacina anti-rábica (1885) e uma para a cólera das galinhas (1889). Membro da Academia das Ciências, da Academia de Medicina e da Academia Francesa, fundou e dirigiu até morrer, em Paris, o primeiro Instituto Pasteur (1888), que se tornou um dos mais importantes centros mundiais de pesquisa científica. O instituto logo, teria filiais em vários países, inclusive no Brasil, quando foi fundado o Instituto Pasteur (1888), no Rio de Janeiro, destinado a se dedicar ao preparo da vacina contra a hidrofobia (raiva).

Foi o descobridor das propriedades bactericidas do cogumelo Penicillium notation, que resultaria na síntese da penicilina por Alexander Fleming (1929). Também trabalhou com aplicações de irradiações atômicas, principalmente sobre efeitos com raios gama. Constante defensor da adoção de medidas profiláticas para evitar doenças contagiosas causadas por agentes externos, realizou uma obra científica notável, que não só abriu novos caminhos aos estudos sobre a origem da vida, como contribuiu de forma decisiva para a evolução da indústria. Sua contribuição foi essencial na evolução da medicina preventiva, dos métodos cirúrgicos (com a prevenção das infecções), das técnicas de obstetrícia e dos hábitos de higiene. Faleceu em 1895.

quinta-feira, 11 de maio de 2023

Questão de Ciências - Faça uma pesquisa sobre os cuidados que uma pessoa hipertensa deve ter e descreva-os.

Faça uma pesquisa sobre os cuidados que uma pessoa hipertensa deve ter e descreva-os.

RESPOSTA:
Uma pessoa hipertensa deve adotar uma dieta balanceada, com restrição ao consumo de sal de cozinha e de bebidas alcoólicas; praticar atividades físicas; controlar a massa corporal e o estresse; realizar acompanhamento médico.