Faça uma pesquisa sobre os quarks e tente explicar como eles se mantêm unidos para formar os prótons e os nêutrons
RESPOSTA:
Os estadunidenses Murray Gell-Mann e George
Zweig propuseram, em 1961, uma teoria que
provocaria uma mudança no conceito de átomo:
apresentaram uma nova “família” de partículas
subnucleares, os quarks. No início, essa família era
constituída de três membros: o u (up), o d (down) e o s (strange). Apenas no final dessa década, os
físicos James Bjorken e Richard Feynman, utilizando o acelerador de partículas da Universidade de Stanford (EUA), conseguiram os primeiros
resultados práticos que evidenciavam a existência
de partículas subnucleares. Eles chamaram essas
partículas de pártons. Mas somente na década
de 1990 se descobriu que alguns desses pártons
eram quarks e, entre os outros, se encontravam os
glúons, partículas mediadoras da interação forte.
O nome glúons vem de glue (cola em inglês). Assim,
podemos dizer que os quarks são mantidos agregados (“colados”) pela transferência mútua de glúons.
Descobriu-se que a força forte existente entre os
quarks aumenta com o aumento da distância. Assim, podemos imaginar que os glúons
agem como um “elástico” unindo os quarks.
Quando o “elástico” é esticado, as forças exercidas
por ele aumentam.
Hoje conhecemos a existência de seis quarks, os
três citados no primeiro parágrafo mais o t (top), o
b (bottom) e o c (charm).
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