É uma doença do grupo das DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, também conhecida por gonococos.
A transmissão se faz usualmente por meio do contato sexual e, após um período de incubação variável ( entre três e seis dias ) , podem manifestar-se os sintomas da doença: sensação de ardência na uretra durante a micção, aumento dos gânglios (íngua) da região da virilha e corrimento amarelado (pus espesso). Em alguns casos, principalmente nas mulheres, a doença pode ser assintomática, isto é, não há manifestação dos sintomas.
O tratamento é feito com antibióticos, sob orientação médica, tendo sucesso na maioria dos casos. Para isso, no entanto, é essencial o tratamento do parceiro sexual, mesmo que assintomático.
A mulher deve procurar fazer periodicamente o exame ginecológico preventivo, uma vez que essa doença, se não tratada, pode causar esterilidade: os gonococos podem atacar as tubas uterinas, causando nelas inflamação, fibrose e obstrução. Além disso, se a mulher estiver grávida e contaminada, ela pode infectar a criança, caso o parto seja normal. Nesse caso, o contágio se faz diretamente quando ocorre a passagem do bebê pela vagina. Os gonococos causam uma infecção nos olhos do recém-nascido, conhecida por oftalmia neonatorum, que pode levar à cegueira. Para se evitar isso, recomenda-se, como profilaxia, a instilação de nitrato de prata a 1% na conjuntiva do recém-nascido.
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