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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Lepra (Hanseníase)

Causada pela bactéria Mycobacterium leprae (bacilo de Hansen), seu modo de transmissão é controverso. Acredita-se que seja por contato direto com os bacilos, encontrados nas gotículas de saliva, secreções nasais e feridas dos doentes. Entretanto, a exposição da pessoa ao bacilo não significa, obrigatoriamente, a instalação da doença.

De um modo geral, a doença manifesta-se de três a cinco anos após o contágio. O período de incubação, entretanto, pode estender-se por vários anos, como é o caso de crianças que se infectam na infância e só desenvolvem os sintomas da doença na vida adulta.

Na forma mais grave da lepra, a lepromatosa, surgem inicialmente, na pele, manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, que não coçam e tornam o local insensível. Muitas vezes, a pessoa se queima ou se fere nesses locais e nem percebe. A evolução da doença é lenta, com destruição da pele, das mucosas nasal, bucal e faringeana, dos olhos e das vísceras.

É importante que se procure orientação médica diante da menor suspeita. A doença tem cura, o que permite o restabelecimento completo, inclusive das lesões, quando precoces. A cirurgia plástica também pode auxiliar na restauração das partes mais atingidas.

Ainda não existe uma vacina contra a hanseníase, embora numerosos cientistas estejam pesquisando um medicamento e conseguindo resultados animadores.

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