A meningite é uma inflamação das meninges (membranas que envolvem e protegem os órgãos do sistema nervoso central) e pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos. A meningite menigocócica é causada pela bactéria Neisseria meningitidis, também conhecida por meningococos.
Sua transmissão se faz pela inalação de ar contaminado pelos meningococos. As pessoas infectadas liberam essas bactérias no ar por meio da tosse, do espirro e da fala. Mesmo sem apresentar os sintomas da doença, uma pessoa pode estar contaminada pelos meningococos e transmiti-los a outras.
As bactérias invadem inicialmente a garganta e depois, por meio da corrente sanguínea, podem chegar às meninges. Surgem, então, febre alta, náuseas, vômitos, forte dor de cabeça, sonolência e um sintoma típico: a rigidez dos músculos da nuca, impedindo o doente de encostar o queixo no peito.
O doente deve ser hospitalizado e submetido a tratamento com antibióticos, pois, se não tratada a tempo, a doença pode ser fatal.
Para a sua prevenção, devem-se evitar ambientes fechados e aglomerações de pessoas, especialmente quando há um surto da doença; sempre que possível, preferir o uso de utensílios (copos, talheres, etc.) descartáveis (essa norma é importante para bares e outros recintos públicos), bem como isolar o doente em hospitais especializados (a meningite meningocócica é altamente contagiosa). As vacinas contra a doença não são ainda totalmente eficazes, sendo usadas apenas em período de surtos epidêmicos ou por indivíduos que mantiveram contato com doentes.
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