PESQUISAR ESTE BLOG

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Regeneração muscular

No indivíduo adulto, os três tipos de tecidos musculares, quando lesados, apresentam diferenças quanto à capacidade de regeneração.

No adulto, as células da musculatura estriada esquelética não se dividem, no entanto, admite-se que a sua capacidade de regeneração seja realizada com a participação de células conhecidas por células satélites. As células satélites, visíveis apenas no microscópio eletrônico, são mononucleadas, fusiformes, dispostas paralelamente às fibras musculares e localizadas dentro da lâmina basal que envolve os miócitos. Quando ocorre uma lesão na musculatura esquelética, as células satélites, que normalmente estão quiescentes (em repouso), entram em atividade, proliferam por mitose e se fundem umas às outras para formar novas fibras musculares esqueléticas. Quando o músculo esquelético é submetido a exercícios intensos, as células satélites também entram em atividade. Nesse caso, elas proliferam por mitoses e se fundem com as fibras musculares já existentes, contribuindo, assim, para o aumento (hipertrofia) do músculo.

Ao contrário do que acontece nos primeiros anos de vida, no indivíduo adulto, o tecido muscular estriado cardíaco praticamente não se regenera. As lesões no miocárdio são reparadas por proliferação do tecido conjuntivo, formando, no local, uma cicatriz.

O tecido muscular liso apresenta boa capacidade de regeneração. Ocorrendo nesse tecido uma lesão, as células que não foram destruídas entram em mitose e reparam o tecido lesado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário