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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Tecido muscular estriado esquelético

Formado por células cilíndricas muito longas (podem chegar a 30 cm de comprimento, embora o diâmetro seja microscópico), multinucleadas (polinucleadas), com núcleos periféricos.

A fibra muscular estriada esquelética surge da reunião de várias células mononucleares durante a formação embrionária. Por isso é considerada um sincício. Entretanto, durante o desenvolvimento do indivíduo, com o seu crescimento, as fibras musculares estriadas esqueléticas alongam-se. Para suprir funcionalmente o longo sarcoplasma que se distende, os núcleos se dividem e novos núcleos se formam acompanhando o alongamento da fibra (célula). Assim, a fibra muscular estriada esquelética passa a ser considerada como um plasmódio. Podemos dizer, então, que inicialmente ela é um sincício e, depois, um plasmódio.

Através da microscopia eletrônica, constatou-se que o sarcolema (membrana plasmática) da fibra muscular estriada esquelética sofre invaginações, formando uma complexa estrutura de túbulos (sistema T) que envolvem as miofibrilas. Esses túbulos, assim como os canalículos do retículo endoplasmático, participam ativamente da troca de íons cálcio com o hialoplasma durante o mecanismo da contração muscular.

Em microscopia, a fibra estriada esquelética também mostra uma intercalação de faixas claras e escuras, conferindo à célula um aspecto estriado, o que justifica sua denominação. Tais faixas são resultantes da organização dos feixes das miofibrilas de actina e miosina que formam as chamadas estrias transversais.


O glicogênio, depositado sob a forma de grânulos, é abundante no sarcoplasma dessas células. Esse glicogênio funciona como depósito de energia, que é mobilizada durante a contração muscular. 

 As fibras musculares esqueléticas são de contração voluntária e, de acordo com sua estrutura e com uma composição bioquímica, podem ser classificadas em dois tipos: lentas e rápidas. 

A) Fibras lentas – Possuem muitas moléculas de mioglobina, muitas mitocôndrias e são bem supridas de vasos sanguíneos. Têm coloração vermelho-escura. São altamente resistentes à fadiga. Como têm reservas substanciais de combustível (glicogênio e lipídios), suas mitocôndrias abundantes podem manter uma produção constante e prolongada de ATP, se o oxigênio estiver disponível. Assim, obtêm energia para contração principalmente por meio da respiração aeróbia, oxidando carboidratos e ácidos graxos. Essas fibras são adaptadas para contrações lentas e continuadas. Dessa forma, os músculos que têm elevadas proporções desse tipo de fibra são bons para o trabalho aeróbico de longa duração (isto é, trabalho que requer muito oxigênio). Os atletas que correm grandes distâncias, os esquiadores, os nadadores e os ciclistas têm os músculos do braço e das pernas constituídos em sua maior parte por fibras musculares esqueléticas desse tipo.

B) Fibras rápidas – Possuem pouca mioglobina, poucas mitocôndrias e poucos vasos sanguíneos. Têm cor vermelho-clara. Obtêm energia para a contração quase que exclusivamente por fermentação, a partir da glicose e do glicogênio. Por isso, tornam-se fatigadas rapidamente. Adaptadas para contrações rápidas e descontínuas (ou de curta duração), essas fibras são especialmente boas para um trabalho de curta duração que requer força máxima. Os campeões de levantamento de peso e os corredores de pequenas distâncias têm elevadas proporções dessas fibras nos músculos das pernas e dos braços.B) Fibras rápidas – Possuem pouca mioglobina, poucas mitocôndrias e poucos vasos sanguíneos. Têm cor vermelho-clara. Obtêm energia para a contração quase que exclusivamente por fermentação, a partir da glicose e do glicogênio. Por isso, tornam-se fatigadas rapidamente. Adaptadas para contrações rápidas e descontínuas (ou de curta duração), essas fibras são especialmente boas para um trabalho de curta duração que requer força máxima. Os campeões de levantamento de peso e os corredores de pequenas distâncias têm elevadas proporções dessas fibras nos músculos das pernas e dos braços.  

Nos seres humanos, os músculos esqueléticos apresentam proporções diferentes dos dois tipos de fibras. A herança genética é o principal fator determinante da proporção de fibras de contração rápida e contração lenta em nossos músculos esqueléticos. Assim, existe alguma verdade quando se afirma que se nasce campeão para um determinado tipo de esporte. De certa forma, entretanto, podemos alterar as propriedades das fibras musculares esqueléticas com o treinamento aeróbico. Com o treinamento aeróbico, a capacidade oxidativa das fibras de contração rápida pode melhorar substancialmente. Mas uma pessoa que nasce com uma proporção elevada de fibras de contração rápida, provavelmente, não irá se transformar em um campeão corredor de maratona, assim como uma pessoa que nasce com uma proporção elevada de fibras de contração lenta dificilmente se transformará em um campeão de corrida de curta distância.

O tecido muscular estriado esquelético é o tecido que ocupa maior volume no corpo e, popularmente, é conhecido por carne; forma os chamados músculos esqueléticos, assim denominados por se acharem ligados aos ossos. Essa ligação pode ser feita por meio de tendões ou de aponeuroses. 
Um músculo esquelético é um conjunto de feixes musculares. Um feixe muscular, por sua vez, é um conjunto de fibras musculares. O músculo esquelético, o feixe muscular e a fibra muscular esquelética estão envolvidos, respectivamente, pelas películas epimísio, perimísio e endomísio. O endomísio é uma fina camada de fibras reticulares que envolvem a fibra muscular; o perimísio é uma camada mais espessa de fibras reticulares e colágenas que envolvem o feixe muscular; o epimísio é uma resistente membrana de tecido conjuntivo denso não modelado que envolve o músculo.

Um músculo esquelético é um conjunto de feixes musculares. Um feixe muscular, por sua vez, é um conjunto de fibras musculares. O músculo esquelético, o feixe muscular e a fibra muscular esquelética estão envolvidos, respectivamente, pelas películas epimísio, perimísio e endomísio. O endomísio é uma fina camada de fibras reticulares que envolvem a fibra muscular; o perimísio é uma camada mais espessa de fibras reticulares e colágenas que envolvem o feixe muscular; o epimísio é uma resistente membrana de tecido conjuntivo denso não modelado que envolve o músculo.


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