Formado por células cilíndricas muito longas (podem chegar a 30 cm de comprimento, embora o diâmetro seja microscópico), multinucleadas (polinucleadas), com núcleos periféricos.
A fibra muscular estriada esquelética surge da reunião de várias células mononucleares durante a formação embrionária. Por isso é considerada um sincício. Entretanto, durante o desenvolvimento do indivíduo, com o seu crescimento, as fibras musculares estriadas esqueléticas alongam-se. Para suprir funcionalmente o longo sarcoplasma que se distende, os núcleos se dividem e novos núcleos se formam acompanhando o alongamento da fibra (célula). Assim, a fibra muscular estriada esquelética passa a ser considerada como um plasmódio. Podemos dizer, então, que inicialmente ela é um sincício e, depois, um plasmódio.
Através da microscopia eletrônica, constatou-se que
o sarcolema (membrana plasmática) da fibra muscular
estriada esquelética sofre invaginações, formando uma
complexa estrutura de túbulos (sistema T) que envolvem
as miofibrilas. Esses túbulos, assim como os canalículos do
retículo endoplasmático, participam ativamente da troca
de íons cálcio com o hialoplasma durante o mecanismo da
contração muscular.
Em microscopia, a fibra estriada esquelética também
mostra uma intercalação de faixas claras e escuras,
conferindo à célula um aspecto estriado, o que justifica sua
denominação. Tais faixas são resultantes da organização
dos feixes das miofibrilas de actina e miosina que formam
as chamadas estrias transversais.
O glicogênio, depositado sob a forma de grânulos, é
abundante no sarcoplasma dessas células. Esse glicogênio
funciona como depósito de energia, que é mobilizada durante
a contração muscular.
As fibras musculares esqueléticas são de contração
voluntária e, de acordo com sua estrutura e com uma
composição bioquímica, podem ser classificadas em dois
tipos: lentas e rápidas.
A) Fibras lentas – Possuem muitas moléculas de
mioglobina, muitas mitocôndrias e são bem supridas
de vasos sanguíneos. Têm coloração vermelho-escura.
São altamente resistentes à fadiga. Como têm reservas
substanciais de combustível (glicogênio e lipídios),
suas mitocôndrias abundantes podem manter uma
produção constante e prolongada de ATP, se o oxigênio
estiver disponível. Assim, obtêm energia para contração
principalmente por meio da respiração aeróbia,
oxidando carboidratos e ácidos graxos. Essas fibras
são adaptadas para contrações lentas e continuadas.
Dessa forma, os músculos que têm elevadas
proporções desse tipo de fibra são bons para
o trabalho aeróbico de longa duração (isto é,
trabalho que requer muito oxigênio). Os atletas
que correm grandes distâncias, os esquiadores,
os nadadores e os ciclistas têm os músculos do braço e
das pernas constituídos em sua maior parte por fibras
musculares esqueléticas desse tipo.
B) Fibras rápidas – Possuem pouca mioglobina, poucas
mitocôndrias e poucos vasos sanguíneos. Têm cor
vermelho-clara. Obtêm energia para a contração
quase que exclusivamente por fermentação, a partir
da glicose e do glicogênio. Por isso, tornam-se
fatigadas rapidamente. Adaptadas para contrações
rápidas e descontínuas (ou de curta duração), essas
fibras são especialmente boas para um trabalho
de curta duração que requer força máxima. Os
campeões de levantamento de peso e os corredores
de pequenas distâncias têm elevadas proporções
dessas fibras nos músculos das pernas e dos braços.B) Fibras rápidas – Possuem pouca mioglobina, poucas
mitocôndrias e poucos vasos sanguíneos. Têm cor
vermelho-clara. Obtêm energia para a contração
quase que exclusivamente por fermentação, a partir
da glicose e do glicogênio. Por isso, tornam-se
fatigadas rapidamente. Adaptadas para contrações
rápidas e descontínuas (ou de curta duração), essas
fibras são especialmente boas para um trabalho
de curta duração que requer força máxima. Os
campeões de levantamento de peso e os corredores
de pequenas distâncias têm elevadas proporções
dessas fibras nos músculos das pernas e dos braços.
Nos seres humanos, os músculos esqueléticos apresentam
proporções diferentes dos dois tipos de fibras. A herança
genética é o principal fator determinante da proporção de
fibras de contração rápida e contração lenta em nossos
músculos esqueléticos. Assim, existe alguma verdade quando
se afirma que se nasce campeão para um determinado tipo
de esporte. De certa forma, entretanto, podemos alterar
as propriedades das fibras musculares esqueléticas com
o treinamento aeróbico. Com o treinamento aeróbico,
a capacidade oxidativa das fibras de contração rápida pode
melhorar substancialmente. Mas uma pessoa que nasce
com uma proporção elevada de fibras de contração rápida,
provavelmente, não irá se transformar em um campeão
corredor de maratona, assim como uma pessoa que nasce
com uma proporção elevada de fibras de contração lenta
dificilmente se transformará em um campeão de corrida de
curta distância.
O tecido muscular estriado esquelético é o tecido que
ocupa maior volume no corpo e, popularmente, é conhecido
por carne; forma os chamados músculos esqueléticos,
assim denominados por se acharem ligados aos ossos.
Essa ligação pode ser feita por meio de tendões ou
de aponeuroses.
Um músculo esquelético é um conjunto de feixes
musculares. Um feixe muscular, por sua vez, é um conjunto
de fibras musculares. O músculo esquelético, o feixe
muscular e a fibra muscular esquelética estão envolvidos,
respectivamente, pelas películas epimísio, perimísio e
endomísio. O endomísio é uma fina camada de fibras
reticulares que envolvem a fibra muscular; o perimísio é
uma camada mais espessa de fibras reticulares e colágenas
que envolvem o feixe muscular; o epimísio é uma resistente
membrana de tecido conjuntivo denso não modelado que
envolve o músculo.
Um músculo esquelético é um conjunto de feixes
musculares. Um feixe muscular, por sua vez, é um conjunto
de fibras musculares. O músculo esquelético, o feixe
muscular e a fibra muscular esquelética estão envolvidos,
respectivamente, pelas películas epimísio, perimísio e
endomísio. O endomísio é uma fina camada de fibras
reticulares que envolvem a fibra muscular; o perimísio é
uma camada mais espessa de fibras reticulares e colágenas
que envolvem o feixe muscular; o epimísio é uma resistente
membrana de tecido conjuntivo denso não modelado que
envolve o músculo.
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