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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Febre tifoide

É causada pela bactéria Salmonella typhi (bacilo de Ebert), que é transmitida através da água e de alimentos contaminados, especialmente aqueles que são consumidos crus (leite, ostras, verduras, frutas e outros).

Penetrando pela via digestiva, a bactéria ataca a mucosa intestinal, invade a corrente sanguínea e propaga-se por outros órgãos (fígado, baço e medula óssea).

Os principais sintomas da doença são febre alta, falta de apetite, dores musculares, diarreia, vômitos e manchas vermelhas na pele. Algumas pessoas podem não apresentar manifestações desses sintomas, mas alojar os bacilos no corpo e liberá-los pelo suor, pela urina e, principalmente, pelas fezes. Tais pessoas são ditas portadoras. Algumas pessoas infectadas podem, após o desaparecimento dos sintomas da doença, continuar portando alguns bacilos por longos períodos de tempo e, assim, tornam-se portadores crônicos. Suas fezes constituirão um perigo para a população, pois delas poderão advir epidemias.

A febre tifoide pode ocorrer de maneira epidêmica, principalmente durante o período de chuvas torrenciais (enchentes), nas localidades onde são precárias as condições de engenharia sanitária e saneamento básico, já que essa situação favorece e aumenta a possibilidade de contaminação da água potável pelas fezes de indivíduos doentes e portadores. Essas epidemias podem ser facilmente debeladas por medidas de engenharia sanitária relativas à canalização da água e dos esgotos, bem como pela cloração da água de abastecimento.

A imunização preventiva das pessoas é feita mediante a injeção subcutânea de 2 doses de vacina antitífica, com intervalos de 2 a 4 semanas.

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