O Batrachochytrium dendrobatidis é um fungo aquático considerado uma iminente ameaça aos anfíbios nas regiões tropicais. Esse fungo vive somente na pele dos anfíbios adultos e na boca dos girinos, alimentando-se de queratina e causando hiperqueratose, que é o espessamento da camada de queratina na pele. Porém, o B. dendrobatidis é capaz de sobreviver sem causar a doença em outras duas espécies, a rã-touro e a rã aquática africana.
(Vanessa K. Verdade et al. “Os riscos de extinção de sapos, rãs e pererecas em decorrência das alterações ambientais”. Estudos avançados, 2010. Adaptado.)
A figura mostra o ciclo de vida do fungo que tem os anfíbios como hospedeiros.
a) Que tipo de reprodução assexuada ocorre no ciclo de
vida do B. dendrobatidis? Qual o papel ecológico da
rã-touro ao abrigar o fungo na pele?
b) Que condição abiótica na pele dos anfíbios propicia a
instalação e o crescimento do B. dendrobatidis? Por
que o espessamento da camada de queratina na pele
compromete a sobrevivência dos anfíbios?
RESPOSTA:
a) Reprodução assexuada por esporos móveis
denominados zoósporos. A rã-touro é um
reservatório natural do fungo.
b) A condição abiótica é a umidade. O espessamento
da camada de queratina dificulta a respiração
cutânea do anfíbio afetado.
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