Há buracos do fundo do mar, conhecidos como pockmarks, que são formados pela expulsão de gás, principalmente o metano (CH4). A maior parte desse metano é utilizada por bactérias e outros organismos no próprio oceano, antes de chegar à atmosfera. O metano dissolvido é oxidado pela ação de microrganismos da coluna d’água, formando CO2, e isso constitui uma fração do CO2 que chega à atmosfera. Os pockmarks possuem comunidades de microrganismos, moluscos e outros invertebrados que têm mais espécies e biomassa que as das regiões vizinhas. O metano que finalmente chega à atmosfera dura bem menos que o CO2, mas sua capacidade de reter calor é mais de 20 vezes maior.
Carlos Fioravanti, Fontes de metano, Revista Pesquisa FAPESP, Edição 271, setembro/2018. Adaptado.
Com base no texto, responda ao que se pede.
a) Além do metano oxidado, cite alguma outra fonte de CO2 nos oceanos.
b) Sabendo-se que o gás metano é produzido também na decomposição da matéria orgânica, cite duas outras fontes, não marinhas, relacionadas a processos biológicos em que há grande produção de metano. c) Qual é o processo biológico envolvido na origem da energia que sustenta a alta diversidade das comunidades em regiões de pockmarks? Qual é o nível trófico dos seres vivos que o realizam?
RESPOSTA:
a) Além do metano oxidado nos oceanos, outra fonte de CO2 é a respiração dos seres vivos e a decomposição da matéria orgânica.
b) São processos biológicos em que há produção de metano: a decomposição nos pântanos, a ação de bactérias metanogênicas do sistema digestório dos ruminantes (pecuária), a rizicultura e tratamento de resíduos (biodigestão).
c) O processo biológico envolvido é a quimiossíntese. O nível trófico dos seres vivos que realizam tal processo é o dos produtores.
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