A caça, que passou a ser proibida no país a partir de 1967, reduziu a população de várias espécies de animais e contribuiu para o risco de desequilíbrio ambiental. Entre 1904 e 1969, estima-se que foram mortos pelo menos 20 milhões de animais silvestres nos Estados de Rondônia, Acre, Roraima e Amazonas. A caça ilegal de animais silvestres e a falta de fiscalização efetiva em áreas de proteção ambiental alertam para a necessidade de conservação das espécies.
A figura a seguir indica o número total de animais terrestres mortos no período de 1904 a 1969.
Considerando os conhecimentos sobre biologia e as informações fornecidas, é possível concluir que
a) o impacto da caça dos mamíferos carnívoros na teia alimentar é menor que o da caça dos mamíferos herbívoros.
b) a função ecológica dos grandes mamíferos caçados é substituída pela de animais endêmicos de pequeno porte, mantendo-se o equilíbrio do ecossistema.
c) a caça proporcional dos mamíferos herbívoros e carnívoros mantém o fluxo de energia estável na teia alimentar.
d) a caça dos grandes mamíferos altera a renovação da floresta, pois eles desempenham um papel fundamental na dispersão de sementes grandes.
RESPOSTA:
Letra D.
Os grandes mamíferos consomem grandes quantidades de frutos e, posteriormente, atuam como dispersores das sementes, inclusive as de tamanhos maiores, contribuindo com a renovação da floresta. A caça dos mamíferos predadores tem como resultado o aumento das populações de herbívoros, que causa intensa redução nas populações de vegetais. Os mamíferos de pequeno porte não conseguem se alimentar de todas as espécies consumidas pelos mamíferos maiores, sendo incapazes de substituir seus papéis ecológicos. A estabilidade do fluxo de energia não depende do número de indivíduos envolvidos, pois é sempre decrescente e unidirecional.
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