Pesquisadora sobre fogo na Amazônia explica real situação da floresta. A pesquisadora sênior da Universidade de Oxford, Dra. Erika Berenguer, é uma das maiores referências sobre fogo em florestas tropicais do mundo. Ela relata que um “aspecto importante a ser considerado é que incêndios na floresta amazônica não ocorrem de maneira natural – eles precisam de uma fonte de ignição antrópica. Ao contrário de outros ecossistemas, como o Cerrado, a Amazônia não evoluiu com o fogo e esse não faz parte de sua dinâmica. Isso significa que quando a Amazônia pega fogo, uma parte imensa de suas árvores morrem, porque elas não têm nenhum tipo de proteção ao fogo. Ao morrerem, essas árvores então se decompõem liberando para a atmosfera todo o carbono que elas armazenavam, contribuindo assim para as mudanças climáticas. O problema nisso é que a Amazônia armazena muito carbono nas suas árvores - a floresta inteira estoca o equivalente a 100 anos de emissões de CO2 dos EUA. Então queimar a floresta significa colocar muito CO2 de volta na atmosfera.”
O aumento da concentração de CO2 na atmosfera promovido pelas queimadas na Amazônia está relacionado a
a) a liberação do carbono estocado na massa vegetal e na diminuição da taxa de fotossíntese, processo biológico que fixa o carbono atmosférico.
b) a diminuição da decomposição biológica, impedida pela morte dos microrganismos do solo.
c) a intensificação do efeito estufa e, consequente, aumento na inversão térmica durante os períodos de estiagem na floresta.
d) o processo de diminuição na camada de ozônio, reduzindo o bloqueio da radiação ultravioleta do sol e, consequente, intensificação do aquecimento global.
e) o aumento do efeito estufa, processo natural relacionado exclusivamente à concentração de CO2 na atmosfera.
RESPOSTA:
Letra A.
A queimada, na Amazônia, libera CO2 para a atmosfera, acarretando no aumento dos gases do efeito estufa e prejudicando a fotossíntese, uma vez que promove a destruição da vegetação.
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