UNESP 2022 - Descobri um mês depois do parto que minhas
gêmeas têm síndrome de Down
Ainda no início da gestação, o casal Ellen e Willians foi
surpreendido com a notícia: eram gêmeos idênticos (univitelinos), duas meninas. Um exame posterior ao parto surpreendeu novamente os pais: as duas crianças tinham síndrome
de Down.
O nascimento das meninas é considerado um fato raro.
Isso porque estudos apontam que, aproximadamente, um a
cada 700 ou 800 partos no Brasil é de uma criança com síndrome de Down. Especialistas acreditam que menos de 0,5%
dos nascimentos de crianças com essa síndrome seja de gêmeos — desses, apenas um terço são univitelinos.
(www.bbc.com. Adaptado.)
A condição cromossômica das células somáticas das meninas é caracterizada como uma trissomia do cromossomo 21,
uma aneuploidia resultante de eventos biológicos específicos. Um desses eventos é
(A) a não disjunção das cromátides-irmãs de um dos cromossomos 21 na meiose II da ovogênese.
(B) a não disjunção dos cromossomos homólogos do par
21 na meiose II da espermatogênese.
(C) a fertilização concomitante do óvulo por dois espermatozoides, cada um deles carregando um cromossomo 21.
(D) a fusão do material genético do corpúsculo (glóbulo) polar ao núcleo haploide do óvulo, cada qual com um cromossomo 21.
(E) a não disjunção dos cromossomos homólogos do par 21
na mitose seguinte à formação do zigoto.
RESPOSTA:
Letra A.
Erros na disjunção das cromátides irmãs do
cromossomo 21 podem originar gametas femininos
com dois cromossomos 21, os quais, se forem
fecundados por espermatozoides normais, formarão
zigotos com trissomia do 21, característica da
síndrome de down.
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