Dois ecólogos viram um toco de árvore que, à primeira vista, parecia estar morto, porém, notaram que ele estava vivo. Intrigados, os cientistas instalaram no toco e em uma árvore ao lado instrumentos para medir o fluxo de água. Os resultados mostraram que o funcionamento das duas plantas estava intimamente interligado. Nos dias de sol, a árvore absorvia água do solo, enquanto o toco permanecia dormente. À noite, era o toco que se hidratava, e a árvore não absorvia mais água. Ao que tudo indica, a fusão de várias raízes criou um verdadeiro sistema de encanamento compartilhado no solo daquela floresta. (A. J. Oliveira. “O toco de árvore que se recusa a morrer”. https://super.abril.com.br, 29.07.2019. Adaptado.)
a) Durante a noite, como se apresentavam os ostíolos dos estômatos nas folhas da árvore? Qual a consequência desse comportamento dos ostíolos em relação ao fluxo de dióxido de carbono da atmosfera para o mesófilo?
b) Em qual tecido vegetal os ecólogos mediram o fluxo de água presente no toco e na árvore? Por que somente a hidratação não justifica o toco estar vivo?
RESPOSTA:
a) Os ostíolos estavam fechados à noite. Com os ostíolos fechados, o fluxo de dióxido de carbono da atmosfera para o mesófilo é interrompido, pois esse gás não atravessa a cutícula.
b) Xilema. Além da hidratação proporcionada pelo xilema, que também transporta nutrientes inorgânicos, o toco necessita de nutrientes orgânicos ricos em energia, fundamental no metabolismo celular.
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