Pesquisem quais órgãos podem ser doados e transplantados; quais os procedimentos para a doação de órgãos para transplante; que problemas podem surgir para doadores e receptores de órgãos e tecidos; que leis tratam da doação de órgãos e tecidos. Com o auxílio do professor de Filosofia, discutam também as implicações éticas (bioéticas) dessa doação.
RESPOSTA:
O principal problema da maioria dos transplantes
é a rejeição pelo sistema imunitário do órgão
transplantado. O único caso em que não há risco
de rejeição é o transplante entre os gêmeos univitelinos, que são geneticamente idênticos. Como
segunda opção, estão os parentes próximos. São
feitos testes para determinar o grau de compatibilidade entre doador e receptor. Além disso, hoje
há vários medicamentos que diminuem a chance
de rejeição. De um doador vivo podem ser utilizados um dos rins e parte do fígado, da medula óssea
e do pulmão. De uma pessoa recém-falecida, comprovada a morte encefálica, podem ser utilizados
rins, córneas, coração, pâncreas, pulmões, ossos,
intestino, fígado, músculo, tendão, pele e vasos.
Em ambos os casos, é necessária uma série de procedimentos legais e médicos, e a família tem de
autorizar a doação.
No caso de morte encefálica de um paciente, os
parentes mais próximos terão de informar se o
paciente deixou claro para alguém se gostaria de
ser um potencial doador porque somente eles poderão autorizar as cirurgias.
O prazo máximo para que a cirurgia seja feita após
a retirada do órgão varia de acordo com cada órgão. A cirurgia de coração e a de pulmão, por exemplo, devem ser feitas no prazo de até 4 horas.
Para impedir a comercialização de órgãos, a legislação brasileira não permite a doação entre vivos
sem vínculo familiar. Pela lei, os parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; os não
parentes, somente com autorização judicial.
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