PESQUISAR ESTE BLOG

sexta-feira, 8 de abril de 2022

O experimento de Redi

Um dos primeiros experimentos científicos sobre a origem de seres vivos foi realizado em meados do século XVII pelo médico italiano Francesco Redi (1626-1697). Na época, muitos acreditavam que os seres vermiformes sempre vistos em cadáveres de pessoas e de animais surgiam por transformação espontânea da carne em putrefação. Redi não concordava com essa ideia e formulou a hipótese de que esses “vermes” eram estágios imaturos, ou larvas, do ciclo de vida de moscas. Redi acreditava que as larvas nasciam dos ovos colocados por moscas na carne, e não por geração espontânea.

Em seu livro intitulado Experimentos sobre a geração de insetos (em latim, Experimenta circa generationem insectorum), Redi conta como teve a ideia de que os seres vermiformes presentes nos cadáveres eram parte do ciclo de vida de moscas. Ao ler o poema épico Ilíada, datado do século IX ou VIII a.C., cuja autoria é atribuída ao grego Homero, o médico italiano se perguntou por que, no canto XIX da Ilíada, Aquiles teme que o corpo de Pátrocles se torne presa das moscas. Por que, questiona Redi, Aquiles pede a Tétis que proteja o corpo contra os insetos que poderiam dar origem a vermes e corromper a carne do morto? Redi concluiu que os antigos gregos já sabiam que as larvas encontradas nos cadáveres se originavam de moscas que pousavam sobre eles e ali depositavam seus ovos.
Representação do experimento de Redi, que descartou a hipótese da geração espontânea dos “vermes” (larvas) que surgem na carne em putrefação.
No frasco à esquerda, tapado com gaze, não surgiram larvas. No frasco à direita, no qual as moscas puderam entrar, apareceram larvas, que se alimentavam da carne.

Seguindo os procedimentos da ciência moderna, Redi raciocinou que, se os seres vermiformes realmente surgem a partir de ovos colocados por moscas – essa é a hipótese –, então eles não aparecerão se impedirmos que moscas pousem na carne – essa é uma dedução a partir da hipótese. Para testar sua hipótese, Redi realizou o seguinte experimento: distribuiu animais mortos em diversos frascos de boca larga, vedando alguns deles com uma gaze muito fina e deixando outros abertos. Nestes últimos, nos quais as moscas podiam entrar e sair livremente, logo surgiram seres vermiformes. Nos frascos tapados com gaze, que impedia a entrada das moscas, não apareceu nenhum “verme”, mesmo passados muitos dias. Desse modo, a dedução a partir da hipótese foi confirmada e a hipótese, aceita.

Fonte: Biologia Hoje.

A teoria do big bang ou teoria da grande explosão

Os avanços da Cosmologia e da Física, no início do século XX, levaram à formulação de uma nova explicação científica para a origem do universo: a teoria do big bang ou, traduzindo a expressão em inglês, teoria da grande explosão. Atualmente bastante aceita pela comunidade científica, essa teoria propõe que o universo tenha se originado de um ponto extremamente compacto, de densidade infinita, que, por razões ainda desconhecidas, explodiu há cerca de 13,8 bilhões de anos e se expandiu de modo violento. Segundo essa teoria, o universo continua em expansão até hoje. Nessa “explosão” primordial, denominada big bang, teriam surgido simultaneamente o espaço, o tempo, a energia e a matéria que compõem o universo.

Tudo indica que, imediatamente após o big bang, a temperatura era tão elevada que impossibilitava a existência da matéria como hoje a conhecemos. Entretanto, a rápida expansão do universo fez a temperatura diminuir; ao fim do primeiro minuto, teriam surgido núcleos atômicos do elemento químico mais simples, o hidrogênio, além de núcleos de hélio e pequenas quantidades de núcleos de lítio. Átomos propriamente ditos só se formariam mais tarde, quase 400 mil anos depois do big bang.

Quando o universo completou algumas centenas de milhões de anos, começaram a surgir as primeiras estrelas, corpos celestes de grandes dimensões, formadas basicamente por átomos de hidrogênio e de hélio. Ao mesmo tempo a atração gravitacional levou à formação de conjuntos de estrelas e de matéria cósmica, as primeiras galáxias.

Fonte: Biologia Hoje.

quinta-feira, 7 de abril de 2022

Ciclo vital

O ser humano nasce, cresce, reproduz-se, envelhece e morre. Nascimento, crescimento, reprodução, envelhecimento e morte constituem o ciclo vital, que é uma característica geral não apenas dos seres humanos, mas de todos os seres vivos. Veja na figura abaixo um exemplo de um ciclo de vida:










Como definir a vida?

    Vida, do latim vita, pode ser entendida como o conjunto de características que mantém os seres em constante atividade. Esses seres que se mantêm em constante atividade são os seres vivos.
    Identificar a vida em muitos seres pode parecer simples, mas o que dizer de seres como bactérias ou amebas? É necessário, nesses casos, identificar as características que mantêm esses seres em atividade, para podermos afirmar que são seres vivos.
    Os seres vivos possuem algumas características em comum. Dentre elas, o ciclo vital, a organização celular, o crescimento, o metabolismo, o movimento, a reprodução, a evolução e a composição química da célula.

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Questão de Ciências - Se você fosse o prefeito da cidade onde vive, que medidas seria importante você tomar para evitar

Se você fosse o prefeito da cidade onde vive, que medidas seria importante você tomar para evitar que a população contraísse doenças infecciosas?

RESPOSTA:
Garantir à população saneamento básico: rede de esgoto, tratamento de água e coleta de lixo.