UNESP 2024 - O comércio de peixes ornamentais é um mercado que movimenta milhares de dólares no Brasil e no mundo, porém, essa atividade também é uma das principais fontes de introdução de espécies exóticas. Só no Brasil, mais de 70 espécies de peixes ornamentais não nativos já foram identificadas no ambiente natural, incluindo recentemente o peixe conhecido como paulistinha ou peixe-zebra, nativo do sul da Ásia.
(https://conexaoplaneta.com.br. Adaptado.)
Os peixes ornamentais exóticos tratados no excerto, quando encontrados em rios brasileiros, caracterizam a chamada
(A) biotecnologia, em que o emprego de recursos técnicos se torna uma opção para corrigir as assimetrias dos processos naturais, como o mutualismo e a competição.
(B) ressurgência, em que a oferta de condições naturais ideais para determinada espécie possibilita seu crescimento em números relativos.
(C) invasão biológica, em que uma espécie, fora de seu ambiente natural, pode crescer de maneira descontrolada e provocar desequilíbrio no ecossistema.
(D) explosão demográfica, em que uma espécie, por adaptação, reduz a taxa de mortalidade e passa a registrar um grande crescimento natural.
(E) biopirataria, em que espécies animais ou conhecimentos tradicionais são explorados, de forma legal, por pesquisadores.
Espécies exóticas quando inseridas em um ecossistema
diferente daquele de sua origem, passam a ocupar um
nicho ecológico onde crescem de maneira
descontrolada provocando desequilíbrio ecológico. Tal
comportamento é denominado invasão biológica.