UNIFESP 2022 - Na fertilização in vitro, o procedimento mais comum é o ovócito II ser colocado em contato com os espermatozoides para que a fertilização ocorra espontaneamente. Em casos específicos, pode ser feita a injeção intracitoplasmática, quando um espermatozoide é artificialmente introduzido no citoplasma do gameta feminino. Quando um homem não produz espermatozoides viáveis, pode ser feita a injeção de uma espermátide no citoplasma do ovócito II, mas não a injeção de um espermatócito II. A figura representa, de forma simplificada, a espermatogênese humana.
a) Em qual gônada ocorre a espermatogênese humana? Em qual fase da meiose I diferenciam-se os gametas que
terão o cromossomo X dos que terão o cromossomo Y?
b) Por que, na fertilização in vitro, a injeção intracitoplasmática não pode ser feita com um espermatócito II? Que tipo
de mutação numérica teria um embrião inviável que resultasse de uma fertilização entre um espermatócito II e um
ovócito II com 23 cromossomos?
RESPOSTA:
a) A espermatogênese humana ocorre nos testículos,
gônada masculina. A diferenciação de quais
gametas terão o cromossomo X e quais terão o
cromossomo Y ocorre durante a anáfase I da
meiose.
b) O espermatócito II não pode ser utilizado em uma
fertilização in vitro porque ainda não sofreu a
disjunção das cromátides irmãs, ou seja, ainda
possui cromossomos duplicados. No caso de um
espermatócito II ser utilizado em uma fertilização,
o embrião seria portador de uma euploidia, sendo
este triploide (3n).
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