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quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Athizar Mendes Pereira: A pobreza da política guineense

Desde há tempo que não sinto qualquer vontade de escrever, mas nesta segunda-feira, com o um sol matinal a entrar pela minha janela, sou convidado a, sem queixumes, azedumes, segredar à passividade deste pedaço de papel a tristeza que me vai na alma por ver o nosso país a ser transformado no manto de retalho com tanta incompetência, falta de carácter, cinicaria e vergonha. Poucas são as excepções!

Não é novidade para ninguém que a situação caótica em que o país se encontra de alguns anos a está parte, resulta das vigarices, entretanto impunes, que contaminam a sociedade, o povo, a economia, a Nação no geral.
Athizar Mendes Pereira.
Outrossim, o país dorme em baixo dessa “tenda” de impunidade, pela falta de justiça. Isso por si só, justifica práticas ilícitas, desobidiência as regras fundamentais da Constituição e demais leis que harmonizam a convivência sã das instituições da República. 

Nenhum país do mundo pode ter sucesso e desenvolvimento, se as instituições são formatadas com base em intrigas. Muito mal vai uma instituição quando, alguns indivíduos, só conseguem valorizar o que os separa, os interesses pessoais.

Quando o país tenta erguer para dar alento aspiração da maioria que sonham com o desenvolvimento, surgem os abutres para saqueiar e abstruir essas ideias. Porque afinal, não conseguem alinhar com sinais positivos. Preferem as águas turvas com discursos que as nossas crianças já conseguem decifirar a partir da canção da nossa super orquestra, Orquestra Super Mama Djombo: son na dividi pasta, escoleros ka odja pasta. Na tradução simples, significa na guerra de tachos ou pastas ministeriaveis, os estudantes já não conseguem ter pastas que os suportam os livros.

Com disse alguém, que “há gestos que não se podem deixar passar em silêncio, porque correspondem a algo muito próximo de um corte abrupto com o nosso quadro normal de expectativas”.

Fonte: Aliu Cande.

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